#56: Short Takes: A formação da indústria de Venture Capital; A interoperabilidade dentro do Open Finance; Evento sobre fintechs
W FINTECHS NEWSLETTER #56: 22/08-28/08
Olá 👋,
Esta é uma edição Short Takes da W Fintechs.
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A formação da indústria de Venture Capital
“The future cannot be predicted, it can only be discovered”
Se tentarmos entender o que impulsionou a revolução tecnológica das últimas décadas, chegaremos ao Vale do Silício. O Vale é a harmonia perfeita entre o anseio contra cultural dos hippies; a segurança jurídica de um país que criou estruturas políticas e econômicas para o progresso financeiro (EUA 🇺🇸); e a cooperação visionária daqueles que mais tarde seriam chamados de capitalistas de risco.
Há muitas interpretações e opiniões sobre o que fez os Estados Unidos terem o domínio tecnológico que hoje possuem; há ainda mais divergências quando nos perguntamos o que fez do Vale do Silício o centro de promissão e inovação do mundo; mas uma coisa é certa: os investidores que tentaram descobrir como seria este negócio chamado futuro — e erraram diversas vezes em suas apostas —, as poucas vezes em que acertaram nos permitiram termos isso que chamamos de inovação tecnológica.
O jornalista Sebastian Mallaby, em The Power Law, resgatou momentos interessantes (e fundamentais) da formação da indústria de Venture Capital e da criação deste novo futuro.
A interoperabilidade dentro do Open Finance
Começamos com o compartilhamento dos dados bancários (Open Banking), agora o mundo caminha para o Open Finance, e estamos muito próximos do Open Data. A grande pergunta que fica é: estes ecossistemas serão interoperáveis?
Compartilhar dados financeiros em uma estrutura regulada requer a participação de diferentes órgãos reguladores na implementação. O Brasil 🇧🇷, por exemplo, publicou recentemente uma Resolução Conjunta (número 5) que aborda sobre a interoperabilidade entre reguladores no Open Finance.
A Europa 🇪🇺 discute a revisão do PSD2, integrando os dados financeiros no escopo dos dados compartilhados. No Reino Unido 🇬🇧, discute-se uma nova estrutura de governança para que ocorra a abordagem Open Finance.
Enquanto os reguladores estão adotando escopos mais amplos de dados, uma discussão começa a ficar cada vez mais presente: com os dados que já estão sendo compartilhados, será possível compartilhá-los com outras jurisdições?
Imagine: você, um brasileiro 🇧🇷, permite que um banco francês acesse seus dados (e te ofereça um produto financeiro, crédito???). Será possível?
Enquanto alguns países, como o Brasil 🇧🇷, resolvem problemas de chamadas de APIs entre os bancos locais, a OpenID traz uma discussão interessante sobre a interoperabilidade entre os ecossistemas de compartilhamento de dados que nos faz pensar sobre a potencialidade de um ecossistema Open Data.
O documento diz que os governos terão influência limitada quando se tratar de Open Finance e Open Data transfronteiriços. O impulso se dará pelo setor privado, quando este notar seus benefícios. A OpenID destacou que entre seus benefícios, estão:
Economia de custos com a construção de uma única plataforma global que pode atender a várias jurisdições;
Produtos e serviços com alto valor agregado, possibilitando novos casos de uso a partir dos dados coletados;
Custo, tempo e outras economias na iniciação de pagamentos que não são atendidos atualmente.
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No dia 28 de setembro falarei sobre as oportunidades e os desafios do Open Finance na América Latina no Fintouch 22, maior evento focado em fintechs do Brasil 🇧🇷
O evento acontecerá em São Paulo e reunirá diversas referências do setor financeiro. Inclusive, representantes do regulador, como Otávio Damaso, diretor de regulação no Banco Central do Brasil.
Link para o evento 👉 aqui
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Saúde e paz,
Walter Pereira