#57: Short Takes: Embedded Finance e Oxxo; Novos players e pagamentos transfronteiriços
W FINTECHS NEWSLETTER #57: 29/08-04/09
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Embedded Finance e Oxxo
A rede mexicana de mini mercados, Oxxo, tem uma expansão internacional impressionante. Provavelmente, se você mora em SP, há grandes chances de você ter visto um desses pelo menos 3 vezes na mesma avenida.
A estratégia é interessante: abrir pontos de vendas em locais que já possuem externalidades positivas comprovadas (como baladas e outros mini mercados como o Carrefour Express e Minuto Pão de Açúcar).
Mas o que poucos sabem é que o Oxxo tem um braço financeiro, o Spin. À medida que a regulação se torna mais favorável e os custos de tecnologia se reduzem, praticamente toda empresa será uma fintech, ou seja, ofertará produtos financeiros (escrevi sobre isso nesta edição aqui 👈).
A tendência é antiga no Brasil — Casas Bahia, C&A, Ford, já oferecem há tempos finanças embutidas em seus negócios. O Spin, que opera apenas no México, em 2 trimestres alcançou 3M de usuários — a operação do Nubank no México levou 15 trimestres para alcançar o mesmo número.
Certamente, o varejo é a vantagem competitiva que o Oxxo tem sobre qualquer outro player financeiro. E em países com alta desbancarização — boa parte dos países da LatAm — será interessante ver o modelo em prática.
Novos players e pagamentos transfronteiriços
Permitir o acesso aos sistemas de pagamentos para os bancos e outros provedores de serviços de pagamento (PSPs) é fundamental para que pagamentos transfronteiriços sejam realizados de forma segura e eficiente.
O acesso ao sistema de pagamento pode ocorrer de duas maneiras, dependendo das necessidades dos participantes e da estrutura institucional existente para um sistema de pagamento específico:
1️⃣ A primeira é a forma direta onde uma entidade tem a capacidade de instruir, compensar e liquidar pagamentos em seu próprio nome.
2️⃣ A segunda é a forma indireta onde envolve um participante direto como intermediário, oferecendo assim uma alternativa ao acesso ao sistema de pagamento direto.
Uma pesquisa realizada pelo Bank for International Settlements – BIS, analisando 184 sistemas de pagamentos, em 76 países, descobriu que em algumas jurisdições os PSPs não bancários e bancos não domésticos enfrentam dificuldades em acessar diretamente o sistema de pagamentos. Isso pode impactar tanto na evolução do sistema de pagamento como um todo, quanto na possibilidade de fazer com que pagamentos transfronteiriços ocorram e benefícios em preços sejam transmitidos ao usuário final.
A pesquisa mostrou que algumas das principais barreiras que impedem o acesso ao sistema de pagamentos incluem elegibilidade regulatória, requisitos de tecnologia, modelos de compartilhamento de risco e altos custos iniciais.
Melhorar o acesso direto de entidades ao sistema de pagamentos pode impactar na redução das longas cadeias de transações, nos altos custos de financiamento; em maior modernização tecnológica, assim como aumentar a concorrência entre os participantes.
A inovação também pode aumentar onde o acesso direto é expandido para novos entrantes, particularmente quando facilitado para os PSPs não bancários, uma vez que, na maioria das vezes, os PSPs não bancários são mais propensos a terem modelos de negócios e tolerância ao risco diferentes dos bancos, e geralmente são construídos com tecnologia moderna e flexível que lhes permite trazer novos produtos e serviços ao mercado mais rapidamente do que os players tradicionais.
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Saúde e paz,
Walter Pereira